Há momentos na vida em que por motivos alheios (ou não) à nossa vontade, somos obrigados a revisitar esses modelos e questionar, diante de nossa experiência, o que é válido e deve permanecer e o que não nos serve mais.
Não canso de me surpreender com o quanto há de comum entre as nossas vivências e as dos outros, mesmo sendo as situações, os cenários, distintos.
Hoje eu ouvi um relato extremamente emocionado e igualmente emocionante em que a pessoa em linhas gerais dizia:
"... anos e anos de trabalho e estudo visando agradar as autoridades, que do alto de sua importância e de seu suposto conhecimento, nos olhavam da banca dizendo que podíamos ter feito diferente. Que o resultado de tanto esforço não era perfeito, não era suficiente. Tanta dedicação a uma carreira e ao estudo. Conceitos, meros conceitos que aprendi não terem a menor importância diante da morte de um filho. Para que tanto esforço em agradar? Aprendi que tudo aquilo não tem importância e depois de tantos anos, me vi obrigada a desconstruir conceitos. Meros conceitos".
De novo: conceito, regra e desconstrução. E renovação.
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