A dor de estar amarrado.
De se sentir paralisado.
De chegar num ponto da vida, olhar para trás,
e não encontrar os sonhos de juventude.
De perceber que se
ao mesmo tempo existe o desejo em melhorar,
não se sabe como,
o caminho para chegar lá.
A cegueira e a paralisia provocada pela austeridade.
O preço que se paga por culpar o mundo pela sua própria miséria.
A incapacidade de mudar verdades ilusórias
geradas pela arrogância e a prepotência.
A surdez, aquela que bloqueia o ouvido e a visão.
A insensibilidade.
A falta do abraço como consequência de não saber doar.
Eu senti essa dor que não era minha.
Eu quis mostrar o caminho.
Eu percebi que é preferível a dor da mudança.
Do que a dor da paralisia.
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