segunda-feira, 4 de abril de 2011

Inspirações


Recentemente voltei a estudar e tenho ido a fundo nos movimentos artísticos e de design. Precisei escrever um trabalho a respeito de Escher fazendo um paralelo com a Op Art, que é um movimento ligado à experiência visual, através da estimulação por ilusão de ótica. E para minha surpresa, um dos expoentes do movimento é Victor Vasarely, justamente o autor de trabalhos que me fascinavam, daquelas coisas que a gente gosta mas não conhece direito.

Aprendi que é importante conhecer tudo isso como referência. Sempre fui obceada por formas geométricas, recortes. Então a gente descobre que mesmo guardando uma grande distância (reconheço as minhas limitações), a gente tem algo em comum com algum gênio, como Matisse, que já mencionei no passado, ou neste caso Vasarely, alguém que explorou a fundo aquilo que nos fascina. É um sentimento de identificação imediata, de admiração, de não se sentir tão só no mundo. De constatar que outras pessoas também se deixam envolver por temas ou cores, fases azuis, de preto e branco, de figurativo ou abstrato, de experimentação. A vida exige tanta prática, tanto pé no chão, tanta eficiência que nos parece por vezes vergonhoso ser do tipo de pessoa que se embevece com o que parece pouco diante do que é considerado necessário. A gente se sente meio fora do padrão, porque percebe que aquilo que nos parece também necessário às vezes foge do que é definido como prático. Que almejar a beleza, o imensurável, é na verdade essencial, a ponto de trazer de volta o nosso equilíbrio. Equilíbrio esse, que para nossa estupefação, nos coloca diante do questionamento do que é certo ou normal, de se existe mesmo o certo ou o normal.

Bom, chega de viagem. Seguem as inspirações...




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