Quando escrevo, sou quem eu quero ser.
Sinto o que quero sentir.
Invento, reinvento.
Quando escrevo, pinto o mundo de cor-de-rosa.
Ou de azul.
Ou coloco o preto no branco, se preferir.
Quando escrevo, recordo e repito.
Ou modifico.
Cabe a mim decidir.
Quando escrevo, penso antes de escrever.
E se me arrependo, apago.
O meu erro, eu reparo.
Quando escrevo, aquieto a minha mente.
Vazo para o papel o que a cabeça transborda.
E melhoro.
Quando escrevo, chorando, falo sobre o sorriso.
Sonho com um futuro melhor.
Reciclo o passado, surpreendo.
Quando escrevo, sou eu mesma e ao mesmo tempo não sou.
Opino, enlouqueço, aborreço.
E assim vou.
9 comentários:
Lilly que lindo!
Amei, porque quando escrevo também me percebo em minhas palavras, sejam elas para dizer o que sinto ou para mascarar minha dor. bjsssssssss
adorei esse poema! é de sua autoria? bjs
Oi Márcia, como sempre perspicaz! :-)
Val, é sim. Eu sou um pouco bloqueada para poesia mas de vez em quando bate uma inspiração.
Beijos!
Quando eu escrevo o rasgo o meu coração e alivio as minhas angústias e dores. Pena que nem tudo que eu escrevo eu possa postar ou quando posto, não posso escrever exatamente como eu queria para não ser agressivo demais.
Adorei o seu poema!
Continue escrevendo assim!
Abraços
É verdade, Kilson. Nem tudo a gente pode postar. Por isso é bom escrever pelo menos algo que substitua de alguma forma.
Obrigada!
Adorei seu poema... e me identifiquei totalmente, claro. Escrever pra mim é algo necessário, acima de tudo.
Mas poemas...eu não sei escrever não!!!
Ah, Beth, eu também achei que não sabia mas olha que saiu!
Beijos.
Isso, guria! Exercite o verso! Ele aproxima qualquer coisa de penosa, brilhante, inestimável. Tem coisas que não são ditas de outro modo.
Ah! Falou o mestre! Realmente tocou uma emoção diferente, escrevê-lo.
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