Quando eu era criança eu fazia questão de produzir a maior lista que conseguisse imaginar de amigos e parentes para enviar cartões de Natal. Creio que data daquela época a minha mania de escrever, pois não importava o tamanho da lista, eu sempre escrevia algo personalizado, nem que fosse apenas uma linha mas que não podia repetir para ninguém.
Na adolescência eu tinha pen friend, tinha prima que morava distante e tinha amiga que ia passar férias fora. Inventava o que fosse por uma oportunidade para escrever. E junto aquela ansiedade gostosa de imaginar se a carta ia chegar logo, se não ia extraviar e se a amiga ia gostar.
A internet tomou conta da vida da gente, rarearam as cartas e até os cartões de Natal. Para que mandar carta se tem e-mail? Alguns poucos românticos se mantiveram fiéis ao hábito. Outros, como eu, se afogaram na correria e o deixaram para o final da lista.
Certas sensações não mudam, são apenas esquecidas. Como a alegria que a gente sente, por mais que saiba que uma carta vai chegar, no momento em que ela efetivamente chega. Com um selo diferente, uma letra marcante, a mensagem amiga, aquele tantinho de papel que deu a volta ao mundo e veio parar na porta da casa da gente.
Obrigada Beth Blue pelo carinho e por me fazer relembrar.
Feliz Natal a todos!
7 comentários:
vou te contar um segredo qto a cartas/ coisas escritas: qdo presenteio uma pessoa especial, gosto de dar junto um cartão ou ( caso seja livro o presente) escrever uma dedicatoria na capa. não abro mão disso. sou leonina, ne?? rsrsr!! vc sabe bem!!
Não faz muito tempo, dei um livro de presente a alguem. e disse agora que a pessoa vai ter que me trazer o livro de volta( pq não estava inspirada pra pensar numa dedicatoria bonita e agora depois de quebrar a cabeça já sei o que escrever..heheh!!)...
qto as escrever cartas , abandonei não por causa da internet, mas pq profissionalmente já escrevo muito o dia todo( anotar em prontuários, receitas, pedidos de exames, laudos, etc...) então sinceramente me dá preguiça de escrever em qqer outro momento. quero ficar longe da caneta,rs. se o sistema de saude publico fosse informatizado, provavelmente seria o inverso, e qdo chegasse em casa eu ia querer ficar longe do computador..rss...
bj;)
Eu tinha esse hábito de tantos cartões... engraçado fui perdendo isso, mas, era tão bom! bjs
Lindo fim de semana!
Val,
eu também gosto de fazer dedicatória quando dou livro de presente!!! Não é pura coincidência, né... ;-)
Beijos.
Albuq,
eu mandei apenas 2 neste Natal. Mas já deu um gostinho bom de infância. Quem sabe ano que vem eu não me animo mais. :-)
Boa semana!!
De nada, o prazer é todo meu! E seu post me deixou saudosa dos tempos em que recebia cartas e cartöesp postais pelo correio...
A alegria de abrir um envelope e ler uma carta é uma daquelas coisas raras nos tempos modernos de e-mail e twitter. Uma pena, porque eu ADORO papel - justamente por isso amo scrapbooking!!!
beijos
Beth,
agora estou doida para saber se o meu vai chegar!
Beijo.
Lilly querida, vou aproveitar este seu post pra te desejar um Natal muito feliz aí junto a sua família e amigos. Que você, que trouxe poesia para os meus dias de leitora, encontre essa mesma poesia em todos os 365 dias de 2011. Nos detalhes do dia a dia, nas palavras, online ou em papel. Beijo carinhoso
Puxa Tania, emocionou, sabia? A gente joga as ideias assim "no ar" e não tem noção do efeito que elas causam. A você também um ano de 2011 repleto de boa energia, tenho certeza de que a você não faltará pois é esse o espírito que o seu blog me transmite.
Beijos!
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