Eu já tive muito medo. Medo de muita coisa, em geral.
Me peguei hoje analisando que medos, ainda os tenho, porém muito menos. E que o que me fez ter menos medo foi a experiência. Parece óbvio, né? Nem tanto assim. Muita gente vive uma vida inteira com medo.
Me ocorreu nessa reflexão que de uma forma bem simplista, essa superação é como a dos caminhos desconhecidos. Sem metáforas nesse momento: caminhos de verdade. Como quando a gente pega um ônibus ou vai dirigindo por uma estrada, e por dentro aquele desconforto, sem saber o que vem pela frente. Ao final da jornada, chegando seguro ao destino, a gente se dá conta de que o desconforto foi embora. E ao atravessar novamente a mesma estrada, o medo pode vir bem de fininho ou nem vir mais. Por que a gente já sabe onde ela vai dar. E conhecida a estrada, se a viagem é agradável, a gente se sente motivado a ir por outras, a desbravar mais caminhos.
Importante é lembrar que os caminhos, se de nossa escolha, não precisam ser extenuantes. Violência pessoal causa trauma e não vitória. Percorrer os caminhos, do tamanho da nossa perna, onde a nossa coragem alcançar. E não desistir de percorrê-los. É assim que se vence o medo.
7 comentários:
É incrivel como somos parecidas, e mesmo sem querer, acabarmos escrevendo mais ou menos sobre as mesmas coisas... eta sincronia!! além de ambas serem leoninas...rrssr!!
um dia vou querer te conehcer pessoalmente, viu?? Sampa e Campinas é bem pertinho. beijos.
ps: às vezes é bom, não saber exatamente qual vai ser o destino... mas mesmo assim aproveitar a viagem /passeio...rssr!!
Oi Lilly, também tenho inúmeros medos e acredito que o fundamental é vencê-los!
Muito bom teu texto, muito parecido comigo, com minhas tentativas de vencer meus medos!
bjs
Agora me diz uma coisa...dá pra não ter medo quando o caminho é conhecido, mas a gente sabe (por experiência) que a viagem é desagradável e o destino mais ainda???
Sei lá, são tantos caminhos nesta vida afora. Alguns a gente acaba refazendo no piloto automático. Aí é que mora o perigo.
Se é que você entende onde quero chegar...
É verdade, Val! É, acho que um dia a gente vai ter que se conhecer mesmo! Para nós é mais fácil, né? Encontrar com a Beth é que é mais difícil embora fosse uma perspectiva muito agradável também! Eu não conheço Amsterdam!
Márcia, que bacana é isso mesmo, continue tentando. O que acontece é que algumas vezes a vida também se encarrega pela gente. Aí um dia a gente se dá conta de que cresceu e se tornou mais forte
Beth, eu te entendo sim. Tem situações que não tem como não ter medo. Mas acho que estava pensando nas coisas mais simples, coisas que a gente tem medo por não conhecer, por não ter experiência. Aí depois que passa a gente se surpreende por ter complicado tanto algo que não era tão difícil assim. Quando somos mais novas, andar até a esquina é amedrontador. Aí a gente começa a sair de casa, viajar, falar com as pessoas, trabalhar, etc etc etc... Vou parando para não virar post! rs
Beijos a todas!
O medo como irmão gêmeo da curiosidade.
Leia "Da morte, odes mínimas" da Hilda Hilst.
Beijão!
Ai ai, tantos livros
Desejo que vc tenha sempre forças para enfrentar seus medos e escolher a estrada que deve seguir, traçando o seu destino.
PS: Querida, Deixei um presente para vc no meu Blog: (www.visaoestereoscopica.blogspot.com).
Depois passe lá e pegue!
Beijos
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