terça-feira, 24 de novembro de 2009

Happy-go-lucky - Simplesmente Feliz


Peço desculpas por me permitir ao menos algumas vezes me expressar de forma mau-humorada neste blog que por essência é alto-astral, positivamente reflexivo, tendendo no máximo a alguma melancolia passageira.

Assisti este filme ontem. Gosto de mudar o foco e perceber realidades diferentes das minhas. Diferentes paisagens e modos de vida. Para mim não é novidade observar temáticas sobre os problemas sociais ingleses. A falta de perspectiva dos jovens, drogas, conflitos raciais, a vida pouco glamourosa da "plebe". Vários filmes já abordaram esses problemas. Em "Happy-go-lucky", nada disso é tratado diretamente mas a gente percebe uma leve pincelada já que o propósito mesmo é mostrar como a personagem principal vive feliz, a despeito de tudo e de todos.

Apesar de inusitado, eu me senti particularmente irritada com o comportamento de Poppy. Fiquei refletindo sobre isso e não consegui concluir se sou essencialmente diferente dela, ou seja, incapaz de me alegrar com pouco ou se de fato me alegro com várias coisas mas que a forma de Poppy agir não é necessariamente de uma pessoa feliz, e sim, de uma pessoa quase idiótica. Ser feliz, permanecer feliz, não implica diretamente em rir e fazer piadas a todo momento, quase de forma hiperativa. Fiquei pensando que para ser feliz assim, prefiro ser feliz à minha maneira. Menos risonha e mais reservada.

2 comentários:

Beth Blue disse...

...a forma de Poppy agir não é necessariamente de uma pessoa feliz, e sim, de uma pessoa quase idiótica. Ser feliz, permanecer feliz, não implica diretamente em rir e fazer piadas a todo momento, quase de forma hiperativa. Fiquei pensando que para ser feliz assim, prefiro ser feliz à minha maneira.

Concordo 100% com você. Sem falar que tem momentos no filme que simplesmente dá vontade de bater nela, rsrsrsrsrs.

Lilly disse...

Ah! Eu tava pensando que só eu tinha algo em comum com o instrutor! rsrs Agora estou mais aliviada, não sou psicótica! rsrsrs