Peço desculpas por me permitir ao menos algumas vezes me expressar de forma mau-humorada neste blog que por essência é alto-astral, positivamente reflexivo, tendendo no máximo a alguma melancolia passageira.
Assisti este filme ontem. Gosto de mudar o foco e perceber realidades diferentes das minhas. Diferentes paisagens e modos de vida. Para mim não é novidade observar temáticas sobre os problemas sociais ingleses. A falta de perspectiva dos jovens, drogas, conflitos raciais, a vida pouco glamourosa da "plebe". Vários filmes já abordaram esses problemas. Em "Happy-go-lucky", nada disso é tratado diretamente mas a gente percebe uma leve pincelada já que o propósito mesmo é mostrar como a personagem principal vive feliz, a despeito de tudo e de todos.
Apesar de inusitado, eu me senti particularmente irritada com o comportamento de Poppy. Fiquei refletindo sobre isso e não consegui concluir se sou essencialmente diferente dela, ou seja, incapaz de me alegrar com pouco ou se de fato me alegro com várias coisas mas que a forma de Poppy agir não é necessariamente de uma pessoa feliz, e sim, de uma pessoa quase idiótica. Ser feliz, permanecer feliz, não implica diretamente em rir e fazer piadas a todo momento, quase de forma hiperativa. Fiquei pensando que para ser feliz assim, prefiro ser feliz à minha maneira. Menos risonha e mais reservada.
2 comentários:
...a forma de Poppy agir não é necessariamente de uma pessoa feliz, e sim, de uma pessoa quase idiótica. Ser feliz, permanecer feliz, não implica diretamente em rir e fazer piadas a todo momento, quase de forma hiperativa. Fiquei pensando que para ser feliz assim, prefiro ser feliz à minha maneira.
Concordo 100% com você. Sem falar que tem momentos no filme que simplesmente dá vontade de bater nela, rsrsrsrsrs.
Ah! Eu tava pensando que só eu tinha algo em comum com o instrutor! rsrs Agora estou mais aliviada, não sou psicótica! rsrsrs
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