terça-feira, 16 de novembro de 2010

Seria a realidade real?

Estava assistindo um desenho em 3D neste final de semana e num certo ponto, onde os personagens parecem flutuar no meio da galáxia, eu fui acometida por um sentimento de confusão entre o real e o imaginário. Eu me dei conta, em milésimos de segundos, que a cada dia que passa, o homem torna real dezenas de ideias, situações antes somente imaginadas. Já não foi dito que grande parte das invenções se baseia naquilo que foi escrito em romances ou contos de ficção científica? Não consigo detalhar a minha estupefação, descrever com as palavras certas, mas naquele momento fiquei me indagando sobre a realidade deste mundo: como pode ser real um mundo em que a maioria das coisas que nos cerca é inventada? Somos nós frutos de nossa própria imaginação e vontade?

6 comentários:

Pat Ferret disse...

Se vc jogasse videogame, já teria pensado algo assim há um boooom tempo... Rsrsrs ;-)

Lilly disse...

Hehehe... é verdade... eu ainda estou nos joguinhos de objetivos a curto prazo...

Pat Ferret disse...

Na verdade, rola um "barato" meio metafísico – se os universos dos games estão cada vez mais realistas, e nós os criamos, será que NÓS mesmos não podemos ser criações "virtuais" de alguém? E será que, em alguma dimensão paralela, essas criaturas que matamos nos games não estariam morrendo de verdade?

Vc já assistiu o filme "O 13o. Andar"?... Rsrsrs

Lilly disse...

Entendi... pois é, a gente começa a entrar nessas hipóteses mesmo... rsrs... não vi esse filme não. Mas me empolguei de novo com esse tipo de filme depois que assisti "A Caixa" no final de semana. Vc viu? Viu meu post?

Beijos.

André Lima disse...

Leia "Meditações sobre filosofia Primeira" do Descartes. É a obra em que o filósofo procura uma base somente racional para escapar justamente deste problema: "estariam os sentidos nos enganando a respeito do mundo?" É um barato, tu vai gostar. É tão racional, que parece viajante. De Matrix a Alice no país das Maravilhas este assunto é muito legal.

Além de ser a obra que, na filosofia, enterra de vez a Idade Média e inicia a Modernidade. É só tem umas 100 páginas! Incrível.

Lilly disse...

Eu me interessei, viu? Estou procurando um e-Book.
Obrigada!!! :-)