segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Bonecas Anne Geddes
Saudades disso...
domingo, 28 de setembro de 2008
Milagre
Mais tarde, mudou-se para a cidade e passou a ser motorista de táxi. A casa da cidade tinha um jardim muito florido na frente, coberto de grama japonesa. Esse tipo de grama vai crescendo bastante e formando "tufos" e caindo como se fossem franjas. Lembro-me de que quando pequena, adorava rolar nessa grama "fofinha".
Acho que vocês devem estar pensando que vou dizer que herdei este jeito com plantas do meu avô. Infelizmente é o contrário. Não só não herdei como tenho até um certo pânico. Nunca sei a quantidade de água que deve ser colocada, se deve pegar sol ou não; são muitas variáveis e muita sensibilidade, que infelizmente eu não tenho. Não nessa área.
Deve fazer mais ou menos 1 ano e meio que ganhamos esta orquídea de presente. Ela tinha um único cacho de flores brancas pendentes. Um dia ela tombou e lá se foram as flores. Coloquei a planta num canto da varanda e esqueci dela. Faz uma semana e meia mais ou menos que notei nela, para meu espanto, um galho cheinho de brotos. Aguardei ansiosa para que eles abrissem. E este foi o resultado, restando ainda alguns por abrir...
Digam-me se isto não foi realmente um milagre?
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Rivalidades
Na minha infância, essa coisa de time era bem distribuída. Eu tinha melhores amigas que torciam pelo Flamengo, pelo Vasco e pelo América. Mas devo dizer que a pressão foi grande. Eu quase virei a casaca uma vez porque admito que havia um certo glamour. Parecia que os colegas mais bonitos, mais populares e descolados torciam pelo Flamengo. Outra coisa precisa ser entendida também: eu vivi a época do Zico. Futebol é muito marketing e ninguém gosta de perder. Sendo assim, natural que a torcida na época tivesse muita força e prestígio.
Para ser sincera, eu torcia pelo Fluminense porque era "obrigatório" ter um time. Acompanhar os jogos, campeonatos, nunca foi do meu estilo. Escolhi o Fluminense ainda bem novinha pelas cores, olhava o escudo, a camisa e achava lindo. E bem naquela época, quando os jogos ainda eram em preto e branco, tinha o Rivelino também.
Durante a minha adolescência, vivendo quase em frente ao Maracanã, os horários das minhas saídas de sábado e domingo eram ditados pelos jogos. Em dia de Fla x Flu, melhor nem sair de casa. E para meu desespero, o chefe da Torcida Jovem do Flamengo morava no meu prédio. Portanto, várias vezes tive que passar pela concentração, tentando disfarçar o ódio mortal.
Hoje em dia, ainda tenho antipatia pelo Flamengo. A gente não consegue abandonar hábitos de anos assim da noite para o dia. Meu filho é são paulino doente e por causa dele, acabo até acompanhando mais os jogos, muito mais do que na minha infância ou adolescência. Desde pequeno que ele acompanha as tabelas dos campeonatos, faz conta para ver os jogos que têm que ser ganhos ou empatados para o time dele subir.
Sendo assim, futebol é um assunto muito comum entre nós. E há bem pouco tempo, num dia em que o "Tricolor Paulista" ia jogar, ele estava todo animado cantando o hino do time (esqueci de dizer! Ele torce pelo Flamengo no Rio por influências do pai) e se vira para mim e pergunta: "Mãe! Você sabe cantar o hino do Fluminense?". Muito envergonhada, eu percebi que não conseguia sair do "Sou tricolor de coração" e algumas outras frases desconexas como "esse time tantas vezes campeão". Tentando me desculpar, falo para ele: "Mas eu sei cantar o do Flamengo, quer ver?". E cantei o hino do Flamengo inteirinho! E ele, muito divertido, vira para mim e diz: "Mãe! Que espécie de torcedora do Fluminense é você?"
E naturalmente o episódio vai virar piada para sempre....
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Citations
Caminhei pela rua cinzenta, garoa fina, casaco de couro e cachecol...
Pensei: "Faz tempo que não leio nada em francês"... Pode dizer o que for, mas francês é muito chique. Tudo na frança é chique. Paisagens, comida, artes... Pode-se dizer qualquer bobagem em francês que passa a ser chique também... rs
E nesta onda de inspiração, encontrei este site muito legal, com milhares de citações e resenhas de livros. Um show:
http://www.evene.fr/
Aproveito para roubar uma citação:
"Rien ne fait mieux écrire que d'écrire sur ce qu'on aime"
Paul Léautaud
(Nada faz escrever melhor do que escrever sobre aquilo que gostamos)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Onde essas crianças vão parar?
Ontem, parei do lado da minha filha de 5 anos para assistir um trecho de HSM II. E ela me explicou: "Mamãe, ela (Gabriela) voltou. Ela foi embora porque ele (Troy) estava mudando".
A gente pensa que eles estão ligados só na música e na coreografia mas vejam só!!!!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Scrapbooking again
Já deu para perceber que eu sou razoável no Scrapbook mas péssima fotógrafa... isto está no meu "to-do list"... aulas de fotografia...
Não sei se eu já tinha comentado anteriormente, mas o detalhe desses quadros é que eu fotografei a decoração do quarto e reproduzi os mesmos desenhos nos quadrinhos...
Segue o link do quadro anterior. Acho que combinou bem!!
http://dreamlilly.blogspot.com/2008/08/bernardo-est-chegando.html
Tem um outro bebê que nasceu na semana passada. Acho que terei que fazer mais um quadro....
sábado, 20 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
A Garçonete
Não tenho nenhuma pretensão de bancar a crítica de cinema. E nem é o propósito deste blog ficar discorrendo sobre filmes. Mas sinto-me na obrigação de dividir com as pessoas aquilo que me entusiasma ou emociona.
Há alguns meses atrás fui assistir um filme no circuito alternativo e vi o trailer de "A Garçonete". Lembro que me pareceu muito bom. Tive a oportunidade de finalmente alugar este filme no final de semana. E ele não me decepcionou.
Para quem tem algum preconceito com filmes alternativos, o que posso dizer é que nem sempre eles são intelectuais (ou intelectualóides), densos ou cansativos. "A Garçonete" por exemplo, é levíssimo e divertido. Ele é artístico na maneira de contar a estória. Existe uma poesia na forma como são descritas as tortas que ela faz e no colorido das cenas. Sim, prepare-se para ficar com água na boca. São tortas maravilhosas, doces ou salgadas, do início ao fim.
No quentinho da noite
- Pode sim, deita do outro lado.
Estou quase caindo da cama. Duas cabeças no mesmo travesseiro.
Olho para o lado dela: um cachorrinho sujinho.
Penso: "que bonitinho, ela trouxe o cachorrinho".
Toca o despertador.
- Bonitinha, tá na hora de acordar para ir para a escola...
- Ah, mamãe, não quero sair daqui porque você está fofinha. Porque você é tão fofinha?
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sensações IV
Casaco quentinho.
Passo, passo, rápido, sem parar.
Pessoas, carros, ônibus, lojas.
Caminhar mais rápido.
Suor, corpo quente.
Músculo queimando.
Rua vazia.
Avenida esvaziando.
"Estou quase lá".
Surpresa Matutina
Um pouco de cor na minha manhã tão cinza e fria...
Coisas belas e inexplicáveis acontecem. É só ter um pouco de fé e atenção...
sábado, 13 de setembro de 2008
Mamma Mia
O que me recordo vividamente, além do vestido, é que a festa rolou animada até bem tarde. Tocaram todos os sucessos de "ABBA" várias vezes, todo mundo muito animado na pista, cantando alto os refrões mais conhecidos. Como eu era muito menina, numa certa altura quis dormir. Me recostei num sofá meio de madeira e tentei adormecer em meio àquela balbúrdia.
Mamma mia nem bem estreiou no cinema e eu já fui ver. Eu não fazia idéia de que era musical mesmo... Eu nunca fui muito fã de Meryl Streep mas devo admitir que quando ela sai daqueles roteiros muito dramáticos, ela se transforma e aí percebemos o quanto ela é boa atriz. O filme está muitíssimo divertido, valendo muitas gargalhadas. Dá vontade de cantar junto cada hit que se apresenta ao longo da estória. E o final é engraçadíssimo. Vale a pena ver....
Para os mais emotivos, as lágrimas rolam em "The Winner Takes it All":
http://www.youtube.com/watch?v=xK3mVxGfzPY
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Juno
Para variar, derramei lágrimas em 3 cenas... Tá certo que isso para mim não é difícil. Tenho uma amiga que é descendente de italianos que se gaba de estar me contagiando com este "jeito de ser". Mas eu vivo dizendo para ela que por debaixo desta aparência plácida "luso-nipônica", eu sempre fui tão italiana quanto ela. Primeiro porque o meu nome é um dos mais comuns na Itália, apesar de meio raro no Brasil, segundo porque eu amo massas de todo tipo e terceiro porque no fundo eu amo um melodrama e uma auto-comiseração.
Sendo assim, diante de tanta sensibilidade, eu praticamente consegui vencer os violõezinhos e gaitinhas da trilha sonora e posso dizer com convicção que AMEI o filme e que recomendo.
Outra dica: o CD de tributo ao Carpenters que aparece numa das cenas é excelente. Eu tenho.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Amizade II
Uma das grandes oportunidades que o Orkut nos proporcionou foi a de reencontrarmos pessoas que conhecemos em uma determinada fase da nossa vida e de revisitarmos aquela época com uma "roupagem" diferente. Definitivamente na adolescência tomamos muitas atitudes equivocadas por pura insegurança ou por vermos as situações não como elas são realmente mas como pensamos que são.
Kayleigh:
http://www.youtube.com/watch?v=cwNVfNc1IQM
Lavender:
"A penny for your thoughts my dear,
IOU for your love,
IOU for you love..."
http://www.youtube.com/watch?v=Q7sIzWKHGwQ
Script for a Jester's Tear
http://www.youtube.com/watch?v=gaBjdLQ0LJ0