Meu avô era japonês, de Okinawa. Veio para o Brasil com 17 anos e foi trabalhar na agricultura. Constituiu uma numerosa família e morava no interior do Mato Grosso do Sul, onde cultivava sua própria lavoura. Conta a minha mãe que ele tinha muito talento com as plantas. Fazia enxertos, cultivava frutas e legumes premiados nas feiras locais.
Mais tarde, mudou-se para a cidade e passou a ser motorista de táxi. A casa da cidade tinha um jardim muito florido na frente, coberto de grama japonesa. Esse tipo de grama vai crescendo bastante e formando "tufos" e caindo como se fossem franjas. Lembro-me de que quando pequena, adorava rolar nessa grama "fofinha".
Acho que vocês devem estar pensando que vou dizer que herdei este jeito com plantas do meu avô. Infelizmente é o contrário. Não só não herdei como tenho até um certo pânico. Nunca sei a quantidade de água que deve ser colocada, se deve pegar sol ou não; são muitas variáveis e muita sensibilidade, que infelizmente eu não tenho. Não nessa área.
Deve fazer mais ou menos 1 ano e meio que ganhamos esta orquídea de presente. Ela tinha um único cacho de flores brancas pendentes. Um dia ela tombou e lá se foram as flores. Coloquei a planta num canto da varanda e esqueci dela. Faz uma semana e meia mais ou menos que notei nela, para meu espanto, um galho cheinho de brotos. Aguardei ansiosa para que eles abrissem. E este foi o resultado, restando ainda alguns por abrir...
Digam-me se isto não foi realmente um milagre?
2 comentários:
Q lindooooo ...
Minha mae sempre diz q "temos q deixar a planta no canto e 'esquecer'..aí ela floresce.."
bjos Fla
Bom, então tá provado que a técnica dela funciona... rs
Bjos!
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