quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Não quero ser geek!

Li certa vez, creio que foram palavras do sr. Bill Gates, que a verdadeira revolução da informática seria quando o computador fosse para o usuário do dia-a-dia como uma geladeira ou um fogão, o verdadeiro "plug-use". Ligou e pronto.

Com todo este problema da internet em casa, que eu ainda não consegui resolver, comecei a refletir sobre o assunto. O fato é, eu tenho essa sina de trabalhar com informática (sim, leitores desconhecidos, pasmem, eu sou do mundo da tecnologia). Então, todo mundo espera que eu seja a expert em tudo relacionado a informática. Mas na área de TI, acontece algo parecido com a medicina. Não é porque o cara é ginecologista que ele vai sair tratando de cérebros, por exemplo.

Mesmo sem conhecer tudo relacionado à microinformática, eu tenho alguma atração natural pelos computadores. Gosto de fazer uns downloads, escrever blog, adoro um Photoshop, conversar no MSN e no Orkut, enfim... Me acostumei a um entretenimento digital. Mas me revolto com toda a sobrecarga que vem junto. Não quero saber se o windows é 2000 ou Vista, de firewall, de senha de wireless, de anti-vírus, qual o melhor navegador, se já tem o plug-in x ou y.... Tudo isso me cansa.

E é aí, que vejo com uma certa desilusão, que estamos cada vez mais longe de ter o nosso "micro-fogão" ou "micro-geladeira". Por que no fim é assim: a internet parou? Foi o Bitcomet que eu baixei que ferrou tudo? Ou será que o problema é do provedor? É no modem? O firewall tá configurado direito? Ah! E como se não bastasse, tem o celular também. Porque se o servidor pop não tiver correto, não dá para mandar e-mail, e o MMS.... arrrgh...

Se há algo de Polyanna nessa história a extrair é que pelo menos a gente se volta aos prazeres normais. Ler um bom livro ou revista, resgatar aquele CD antigo, ir ao cinema... Até porque no fim, com internet e tudo, não troco um bom papo na mesa do bar com os amigos por nenhum MSN...

Tá vendo? Eu detesto a Polyanna mas não deixo de dar-lhe um certo crédito....

4 comentários:

André Lima disse...

Ai, que medo...

Lilly disse...

Medo do computador ou de que eu me torne definitivamente Pollyanna? A segunda opção me dá mais medo!!! :D

André Lima disse...

hahahaha Quanto ao devir Polyana, estamos juntos nessa, beibe! Não te preocupa com isso não, tem gente que chama só de sensibilidade... Hoje em dia, ser delicado é uma rebeldia.

Medo dessas coisas informáticas mesmo. Às vezes parece meio apocalíptico, não? De qualquer forma sempre questiono se o que essa tal revolução nos faz é ganhar ou perder tempo.

Lilly disse...

Eu já concluí que perdemos sim... tempo e dinheiro!