Certo dia viajei para uma cidadezinha do interior de São Paulo, dessas pequeninas e com charme. Lojinhas de artesanato, restaurantezinhos. Bateu uma fome no meio da manhã e eu entrei num café. As donas eram duas francesas, mãe e filha, que me acolheram com muita simpatia. Conversamos um pouco e elas me contaram que moravam em São Paulo mas mantinham aquele café e se revezavam para cuidar dele.
Umas duas semanas depois desse evento, eu estava passando por uma praça bem bonitinha que há perto de casa. Na verdade o farol fechou e eu parei. Pois exatamente na frente do meu carro, cruzou a francesa, a filha, com dois belíssimos cachorros. E eles ficaram passeando na praça.
Naquela mesma semana, de novo eu vi a francesa com seus cachorros. Depois, nunca mais os vi, ou não passei mais lá, ou não estava mais atenta.
Hoje passei pela mesma praça, por onde passo quase todo dia há muitos anos. E me lembrei dessa história. Fiquei refletindo sobre a quantidade de vezes que essas coincidências acontecem comigo.
2 comentários:
Tu já leu Jung? O psicanalista que rompeu com Freud?
Ele fala em sincronicidades... é bem legal.
Eu já percebi que alguns cineastas trabalham com esse conceito mas não sabia que Jung falava sobre isso. De Jung só conheço o inconsciente coletivo e que ele trabalhava com sonhos e simbologias...
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