segunda-feira, 16 de março de 2009
On the highway
Eu estou trabalhando fora de São Paulo e preciso pegar a estrada todo dia. Vocês devem estar pensando: que chato, que cansativo.
Posso falar a verdade? Isso é muito bom. É a terceira vez que eu preciso fazer um projeto fora de São Paulo e pegar estrada. Estou acostumada a dirigir para o Rio também. O que eu posso dizer é: dá uma sensação de liberdade inexplicável pegar uma estrada lisa, afundar o pé no acelerador e ir...
Há muitos anos atrás eu participei de um projeto que me fazia pegar a Dutra. Naquela época não tinha radar. Era fácil dar 130 com um carro potente. Só desviando dos carros na frente.
Voltando alguns anos atrás. Rio de Janeiro, sem radar. 120 no Túnel Rebouças. Da Tijuca à Barra à noite indo para a balada em 15 minutos. Claro que naquela época não tinha tanto trânsito.
Alemanha... 140, 150... o que na verdade é uma velocidade baixa para eles.
Venho pensando nisso há dias. Eu entro na estrada e desligo. Me entrego ao deslizar e às curvas de uma estrada não tão cheia e com um piso bastante regular.
De noite: olho de gato, placas de sinalização, lanternas vermelhas do trecho em obras. Pedágio "sem parar". Parece que estamos vivendo um videogame. Enduro, Need for Speed.
Uma falsa sensação de liberdade...
"Get your motor runnin'
Head out on the highway
Lookin' for adventure
And whatever comes our way
Yeah Darlin' go make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space"
Intense...
Pode parecer mentira. Mas acho que é isso mesmo. Born to be wild.
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2 comentários:
Que inveja. Nunca dirigi nem na ponte Rio-Niterói.
Born to be wild.
Me too! Really.
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