quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Avenida Paulista


Quando me mudei para São Paulo, impressionei-me muito com a Avenida Paulista. Fazia frio naquela época e caminhar por esta avenida era algo comparável a caminhar em NY. Pessoas elegantes, a imponência dos prédios. No final de semana mudava o perfil. Via-se figuras interessantes, vestimentas originais, tribos demarcadas.

Isso não mudou. Mudei eu. Há certos momentos na vida em que olhamos em volta e pensamos: "eu gostava disso, por que parei de fazer?". Na maior parte das vezes a gente sabe a resposta, existe uma justificativa, mas não evita que sintamos um vazio, uma saudade daquilo que não vivemos.

Muitos anos depois, tenho a oportunidade de caminhar novamente na Paulista por exigências profissionais. Emociono-me ainda com a vastidão da avenida, os prédios muito altos, o colorido das pessoas, a inegável elegância, o movimento nas estações de metrô, os inusitados skatistas, lojas, restaurantes, carros, ônibus, construções históricas, pessoas, pessoas, tic-tac temos pressa. Em cada esquina um ponto de interesse e uma nova impressão. Vale a pena conhecer.

3 comentários:

Cacau! disse...

Nada a ver com a Presidente Vargas, né...

Lilly disse...

Sabe... depois que terminei de escrever o post fiquei tentando entender porque andar na Presidente Vargas ou na Rio Branco não dá a mesma sensação. É engraçado isso... Deve ser mais concentração de dinheiro mesmo...

Eu disse...

Nasci no interior de SP e ia muito à capital na minha infância, porém não me lembro de quase nada daquela época além do Playcenter(naquela época Hopi Hari nem sonhava em existir) e do museu do Ipiranga - eram os programas oficiais.
Quando me deparei com Sampa novamente, mais especificamente com a Paulista, lá pelos meus 19 ou 20 anos, a sensação foi outra. Talvez o mesmo que você disse e tudo aquilo que a gente não sabe explicar direito. É fascinante.
E depois tive minha época de morar em Sampa… eu sempre gostava de ir a algum shopping, cinema, cafeteria ou seja lá o que fosse na Paulista e arredores.
Alguns lugares marcam muito a gente, seja pelas impressões, seja pelo que vivemos neles!
Ah, tenho saudades de Sampa! Coincidência eu ter escrito aquele texto mesmo sem ter lido o seu!
Coincidência, como no seu post acima!
Beijo!