Eu ainda não vi mas li a sinopse e isto me fez pensar. Num momento mais oportuno emocionalmente, assistirei.
Eu li uma vez, não me recordo onde. Não sei se era dado científico ou tema filosófico. Isso pouco importa porque para mim faz sentido. Li que os bebês, os filhotes, nascem engraçadinhos para criar uma espécie de feitiço na mãe. Para que ela enternecida por aquele ser encantador, sinta-se compelida a cuidá-lo, pois não é uma tarefa tão fácil.
Reflito então sobre o filme que eu ainda não vi. Se o filhote é engraçadinho para encantar e se ao envelhecermos por vezes voltamos a agir como os bebês, então melhor é viver de forma digna, honrada, inspiradora. Para que no momento em que a pele não for mais viçosa e nem o cabelo tão brilhoso, quando necessitarmos de cuidado, que as pessoas que nos olham vejam através da pele enrugada. Que nos enxerguem na alma, lembrando dos bons momentos que passaram, das grandes pessoas que somos mesmo que momentaneamente presos a um corpo frágil.
Um comentário:
Amor de mãe não se explica muito... Trabalho com cças doentes, já vi várias que estavam longe de ser bonitas... Casos de hidrocefalia gigante, paralisia cerebral... Na maior parte dos casos ali encontrei as mães mais amorosas e dedicadas. A impressão que tenho é que aquelas cçs são colocadas nos lares certos. Fugi um pouco do tema, mas não pude deixar de lembrar dessas mães com o seu texto.
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