Eu gosto de música. Gosto de todas que me fazem sentir bem, que tem uma linha melódica agradável, um ritmo estimulante, uma letra bonita. E não necessariamente todos estes quesitos ao mesmo tempo. Gosto também de conversar sobre música.
Lembro que na adolescência a música tinha uma conotação menos saudável. Era algo como religião. Eu tinha uma tendência a achar que existia o "certo ou errado" da música. Tal estilo é bom, o resto não presta. Conhecer um determinado grupo não conhecido por reles mortais era algo que acreditava nos colocar num patarmar superior aos outros. Saber de detalhes da vida dos músicos. Radicalismo, é a palavra.
Para tudo na vida existe um amadurecimento. Até para música. Acho que a partir do momento que me tornei mais aberta, menos regrada, tornei-me musicalmente mais feliz. E isso abre novas possibilidades, shows a assistir, ritmos a dançar, transitar por tribos diversas, conhecer gente. E tira da gente aquele pedantismo, aquele achar-se superior por gostar somente de um estilo. O objetivo é se divertir, creio eu. E não ser especialista de p. nenhuma, que não vai levar a lugar algum.
Mas nem todo mundo amadurece musicalmente. E preciso dizer: como isso é cansativo!!
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