quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Luto

Quando a gente perde uma pessoa querida com quem convivemos muito mas não tínhamos mais o contato diário, o pranto é baixinho, devagar, sofrimento calmo. Ele aparece em pequenas lembranças, recordações do passado e mínimas coisas que nos acostumamos a fazer com aquela pessoa. Em geral vem quando estamos sozinhos, quando o pensamento se desliga das obrigações diárias.

Sofre muito quem tem ligação forte, sinergia, quase dependência.

Sofrem também de forma saudosa, aqueles que conheceram a pessoa no passado e que dela guardam doces recordações.

Eu não podia deixar de registrar 2 posts feitos por bloggers queridas relacionados à minha recente perda:

Impotência

Elegia

Perdas de pessoas queridas são fechamentos de ciclos. Momentos para lamentar, refletir, reorganizar e buscar novos caminhos. Que o novo ciclo se inicie utilizando aquilo de bom que conseguirmos extrair das experiências vividas, mesmo que sofridas.

2 comentários:

Barbara disse...

Um beijo carinhoso, amiga.

Cacau! disse...

Estar perto, mesmo que virtualmente, dá a sensação de que podemos dividir um pouco que seja da sua dor para que lhe pese menos... Esse, pelo menos, é o meu desejo bem pretensioso.