Quando a gente perde uma pessoa querida com quem convivemos muito mas não tínhamos mais o contato diário, o pranto é baixinho, devagar, sofrimento calmo. Ele aparece em pequenas lembranças, recordações do passado e mínimas coisas que nos acostumamos a fazer com aquela pessoa. Em geral vem quando estamos sozinhos, quando o pensamento se desliga das obrigações diárias.
Sofre muito quem tem ligação forte, sinergia, quase dependência.
Sofrem também de forma saudosa, aqueles que conheceram a pessoa no passado e que dela guardam doces recordações.
Eu não podia deixar de registrar 2 posts feitos por bloggers queridas relacionados à minha recente perda:
Impotência
Elegia
Perdas de pessoas queridas são fechamentos de ciclos. Momentos para lamentar, refletir, reorganizar e buscar novos caminhos. Que o novo ciclo se inicie utilizando aquilo de bom que conseguirmos extrair das experiências vividas, mesmo que sofridas.
2 comentários:
Um beijo carinhoso, amiga.
Estar perto, mesmo que virtualmente, dá a sensação de que podemos dividir um pouco que seja da sua dor para que lhe pese menos... Esse, pelo menos, é o meu desejo bem pretensioso.
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